Na próxima quinta-feira (17/07), às 15h, o Portal iG promove um debate ao vivo entre os candidatos à prefeitura de São Paulo. Pelo que se tem notícia, será uma iniciativa inédita na internet brasileira. O grande diferencial em relação aos debates tradicionais, transmitidos pela tevê, é a participação do público, que poderá cadastrar perguntas em vídeo, enviar emails, e participar de bate-papo online. Além disso, um link será disponibilizado para que o debate possa ser reproduzido em qualquer site ou blog. Como se vê, não tem mais volta. A internet é, hoje, o grande suporte desta midiatização que afeta todas as esferas da vida social. Nada escapa de seus tentáculos.
Ciência, religião, política, relações afetivas, nosso dia a dia, tudo é perpassado pelas lógicas da mídia. Se até bem pouco tempo este fenômeno tinha sua centralidade na operação dos meios de comunicação de massa (especialmente da televisão), com a rede mundial de computadores as coisas ganham um novo rumo. A interatividade e a democratização que a internet possibilita representam um marco na Comunicação. Falar em centralidade da mídia antes era pensar no poder de grandes empresas. Hoje, o poder começa a mudar de mãos.
É o que o jornalista norte-americano Chris Anderson chama de “A cauda longa” em livro de 2006 que virou best-seller – a internet estaria tirando o foco do consumo voltado para as grandes marcas e companhias em direção a nichos de mercado. No jornalismo ocorre o mesmo – cada vez mais migra-se da grande mídia para os blogs, sites participativos, enfim, fontes alternativas de informação. Não que as empresas tradicionais da mídia percam terreno ou estejam ameaçadas. Na verdade, o que tem se verificado é uma complementaridade – jornalistas independentes servem-se das informações da grande mídia para abastecer seus blogs, comentando a atuação dos veículos oficiais, por exemplo.
Com meios de comunicação tradicionais e canais alternativos que surgem toda hora na internet convivendo harmonicamente, ao mesmo tempo em que cresce o número de cidadãos com acesso à rede, temos um verdadeiro menu à disposição do consumidor de informações. Este não é mais um sujeito frágil, manipulável pelas grandes corporações. Neste novo cenário, ele pode escolher, porque tem opções a seu dispor ao clicar de um link. Mesmo na internet existem poderosos, mas quem manda mesmo é o internauta, mais do que nunca.
Ciência, religião, política, relações afetivas, nosso dia a dia, tudo é perpassado pelas lógicas da mídia. Se até bem pouco tempo este fenômeno tinha sua centralidade na operação dos meios de comunicação de massa (especialmente da televisão), com a rede mundial de computadores as coisas ganham um novo rumo. A interatividade e a democratização que a internet possibilita representam um marco na Comunicação. Falar em centralidade da mídia antes era pensar no poder de grandes empresas. Hoje, o poder começa a mudar de mãos.
É o que o jornalista norte-americano Chris Anderson chama de “A cauda longa” em livro de 2006 que virou best-seller – a internet estaria tirando o foco do consumo voltado para as grandes marcas e companhias em direção a nichos de mercado. No jornalismo ocorre o mesmo – cada vez mais migra-se da grande mídia para os blogs, sites participativos, enfim, fontes alternativas de informação. Não que as empresas tradicionais da mídia percam terreno ou estejam ameaçadas. Na verdade, o que tem se verificado é uma complementaridade – jornalistas independentes servem-se das informações da grande mídia para abastecer seus blogs, comentando a atuação dos veículos oficiais, por exemplo.
Com meios de comunicação tradicionais e canais alternativos que surgem toda hora na internet convivendo harmonicamente, ao mesmo tempo em que cresce o número de cidadãos com acesso à rede, temos um verdadeiro menu à disposição do consumidor de informações. Este não é mais um sujeito frágil, manipulável pelas grandes corporações. Neste novo cenário, ele pode escolher, porque tem opções a seu dispor ao clicar de um link. Mesmo na internet existem poderosos, mas quem manda mesmo é o internauta, mais do que nunca.
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