domingo, 23 de agosto de 2009
Morte de sem-terra
Tiro pelas costas, bala de calibre compatível com a usada pela BM na desocupação... Em nota o comando da corporação "lamenta" o ocorrido. Dá vergonha tudo isso... Assino embaixo a avaliação lúcida do Professor Demétrio Soster, da UNISC.
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4 comentários:
Antes de tudo:
A morte de qualquer ser humano é inaceitável. A vida humana é sagrada. E a vida deste homem que pereceu, membro das fileiras do MST, é tão preciosa quanto a dos quatro peões de fazenda assassinado pelo MST em São Paulo, no ano passado (na época, o ministro-candidato Tarso Genro disse que foi apenas "arrojo" dos manifestantes).
Todavia, a diferença de discurso da maioria dos blogueiros que conheço (não é o seu caso, evidentemente), me assombra. Quando falam do tráfico nas favelas, querem polícia no morro, e até justificam eventuais mortes afirmando que o que existe é uma "guerra" contra o tráfico, transformado em Estado Paralelo.
E agora, quando falam do campo ou de cidades do Interior (ou seja, de áreas onde os blogueiros NÃO ESTÃO), aí esta lógica não se aplica.
Quem comete crimes, se arrisca à ação repressora do Estado. Que sejam punidos os que cometeram a morte...e os que estimularam estas pessoas ao ato criminoso que terminou em tragédia.
Oi, menina. Passei para agradecer a visita ao meu blog. Grande abraço!
Desculpa, Moreira, mas não é possível comparar o crime do tráfico com a manifestação de um movimento social, por mais que este muitas vezes extrapole.
Estou começando a duvidar da possibilidade de sucesso de uma reforma agrária no Brasil, isto me parece ser um cilco vicioso que nunca terá fim. Só teremos esperança quando os governantes encararem de frente este imenso problema.
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